10 Melhores Ações de Criptomoedas para Ficar de Olho em 2025

Investir em ações de criptomoedas tornou-se uma estratégia atrativa. Sobretudo, entre aqueles que desejam surfar o crescimento do mercado de ativos digitais sem ter que comprar tokens diretamente. Além disso, cabe destacar que papéis dos setores de cripto ou tecnologia, por exemplo, são negociados a preços irrisórios.

Não tão raro, é possível encontrar ações baratas, por bem menos que R$50. E, ao contrário do que possa imaginar alguns investidores, este não é um sinal ruim. Afinal, o mercado cripto está em plena expansão — e, muitas vezes, é formado por empresas jovens com fundamentos sólidos.

Portanto, embora se trate de uma estratégia de investimentos com alto risco, o potencial de crescimento também é bem grande. Vale mencionar ainda que, diferente das ações tradicionais, essas “ações cripto” referem-se a empresas ligadas ao ecossistema blockchain. Isto é, corretoras, mineradoras, holdings e até ETFs especializados.

A boa notícia é que só em 2024, o volume de transações com criptoativos atingiu níveis recordes no Brasil. Portanto, reforçando ainda mais o potencial de algumas ações de criptomoedas. Mas, afinal, como elas funcionam e quais as melhores opções para comprar e investir hoje? Neste guia, explicamos tudo o que você precisa saber. Boa leitura!

Como Funciona o Mercado de Ações de Criptomoedas

As chamadas ações de criptomoedas não são ações no sentido clássico. Isso se dá, pois Bitcoin e outros tokens não representam participação societária em uma empresa. Diante disso, é importante saber que ações tradicionais são frações de empresas negociadas em bolsa.

Já criptomoedas são ativos digitais descentralizados, utilizados como moeda, reserva de valor ou utilidade em aplicativos DeFi. Então, o que significa investir no “mercado de ações de criptomoedas”? Em geral, esse termo se refere a dois caminhos principais:

• Ações de empresas do setor cripto: são ações listadas em bolsas tradicionais de companhias cuja atividade central envolve criptomoedas ou blockchain. Ao comprar esses papéis, você está investindo indiretamente no mercado cripto, pois o desempenho dessas empresas está vinculado ao sucesso dos ativos digitais;
• ETFs de criptomoedas: fundos de índice negociados em bolsa que replicam o desempenho de um conjunto de ativos ou empresas de blockchain. Apesar de serem cotados como ações, ETFs geralmente dão exposição diversificada ao setor sem que o investidor precise escolher um único ativo.

Diferença entre ações de tecnologia e ações cripto

Em termos gerais, uma ação de tecnologia tradicional (como Apple ou Google) representa uma empresa cujo valor depende de produtos e receitas próprias. Já uma ação cripto está diretamente ligada ao mercado de moedas digitais.

Em outras palavras, embora ambas negociem em bolsa, as ações cripto tendem a ter correlações muito mais fortes com os ciclos do Bitcoin e do mercado de ativos digitais. Por exemplo, enquanto uma ação de tecnologia pode subir ou cair por inovações em seus produtos, uma ação cripto muitas vezes sobe junto com a alta generalizada das criptos.

Isto posto, como essas empresas se relacionam com o ecossistema do Bitcoin? Via de regra, boa parte das empresas de tecnologia existem graças à revolução iniciada pelo Bitcoin. Por exemplo, exchanges como a Coinbase faturam com negociação de BTC e altcoins. Já mineradoras como a Marathon validam blocos na rede Bitcoin.

Portanto, o ecossistema Bitcoin exerce influência direta: quando o BTC valoriza, geralmente há mais usuários, transações e otimismo. Com isso, acaba beneficiando as receitas das exchanges e valorizando os ativos das holdings. Em resumo, as ações cripto surfam a onda do Bitcoin, algumas de forma direta (por possuí-lo ou minerá-lo) e outras de forma indireta, por lucrarem com a movimentação ou tecnologia subjacente.

O papel da inovação no mercado de capitais

Investir em ações cripto também é apostar na inovação dentro do mercado de capitais. Essas empresas estão na fronteira entre o sistema financeiro tradicional e a vanguarda tecnológica do blockchain.

Elas trazem para a bolsa modelos de negócio disruptivos: exchanges que listam dezenas de ativos digitais e até fintechs incorporando DeFi em seus serviços. Esse dinamismo pode gerar retornos excepcionais, mas também implica riscos maiores e necessidade de visão de longo prazo.

O mercado tradicional tem sido forçado a se atualizar por causa da pressão e do crescimento desses novos participantes. Portanto, as ações cripto representam não apenas investimento, mas também a evolução do mercado de capitais. Em geral, elas combinam inovação tecnológica com mecanismos conhecidos, como ações, fundos e empresas de capital aberto.

Bitcoin e as Empresas que Surfam Sua Revolução

Desde o surgimento do Bitcoin, criou-se um ecossistema empresarial em torno das criptos. Empresas cripto e Bitcoin são frequentemente duas faces da mesma moeda. Como já antecipamos, o desempenho do BTC costuma impulsionar (ou derrubar) o valor de muitas dessas companhias. A seguir, explicamos melhor essa relação.

A influência do BTC na performance de empresas cripto

O Bitcoin é visto como o “termômetro” do mercado cripto. Quando ele entra em alta, geralmente há um influxo de investidores, aumento de volume nas exchanges e maior receita para empresas do setor.

A capitalização de mercado do BTC — atualmente acima de US$100 mil por unidade — acaba elevando valuations das empresas expostas a ele. Por outro lado, em mercados de baixa, essas mesmas ações tendem a sofrer quedas ainda mais acentuadas que o Bitcoin, devido ao efeito de alavancagem operacional.

Além disso, notícias e eventos envolvendo o Bitcoin rapidamente refletem nas ações cripto. Por exemplo, rumores sobre aprovação de ETFs de Bitcoin ou declarações de apoio por grandes figuras podem animar investidores dessas ações. Já acontecimentos negativos, incluindo hacks em exchanges e proibições governamentais, derrubam tanto o preço do BTC quanto a confiança nessas empresas.

Exposição direta e indireta via ações

Um detalhe importante e que merece atenção é que nem todas as ações cripto têm a mesma sensibilidade ao Bitcoin. Assim sendo, podemos diferenciá-las em dois grupos:

• Exposição direta: refere-se a empresas que detêm Bitcoin ou outros criptoativos diretamente no balanço ou cuja atividade principal é a própria produção de criptomoedas. Nelas, a correlação com o preço do BTC é altíssima, uma vez que o desempenho da ação tende a acompanhar quase paralelamente às oscilações da moeda digital;
• Exposição indireta: são empresas cuja receita depende do mercado cripto, mas que não necessariamente carregam moedas digitais em si. Suas ações sobem com a popularização do setor e caem se o interesse diminui. Aqui, a influência do Bitcoin é mediada pelos resultados do negócio: por exemplo, o volume de trade ou o número de usuários ativos. Justamente por isso são fortes, porém não tão imediatas quanto nas empresas de exposição direta.

Em ambos os casos, vale notar: investir via ações não elimina o risco cripto, mas pode diluí-lo. Uma exchange lista diversos tokens (não só BTC), uma mineradora eficiente pode manter margem mesmo com quedas de preço, etc. Ainda assim, a tendência geral persiste: mercado de alta de Bitcoin puxa ações criptográficas para cima; mercado de baixa as puxa para baixo.

Impacto na avaliação: MicroStrategy, Coinbase e Block

Abaixo, apresentamos alguns cases que ilustram bem essa dinâmica.

MicroStrategy (MSTR)

Esta é uma empresa de software business intelligence que se reinventou ao adotar Bitcoin como estratégia de tesouraria. Hoje detém uma quantidade massiva de BTC, o que a tornou praticamente um ETF de Bitcoin disfarçado de ação.

Resultado: sua ação multiplicou de valor junto com as altas do BTC, mas também registrou prejuízos contábeis enormes em trimestres de queda devido à desvalorização não realizada dos seus bitcoins.

Ou seja, o valuation da MicroStrategy se tornou um proxy do Bitcoin: investidores compram MSTR esperando que o BTC suba mais, sabendo que a empresa carrega uma fortuna em moedas digitais. É uma exposição quase 100% direta, com risco elevado.

Coinbase (COIN)

A principal exchange cripto dos EUA abriu capital em abril de 2021 numa listagem histórica, surfando o pico do mercado. Sua avaliação inicial refletia enorme otimismo, mas logo enfrentou a realidade de um setor cíclico: com a crise do mercado cripto em 2022, as receitas despencaram e a ação caiu de US$429 para menos de US$50 em poucos meses.

Desde então, a Coinbase vem seguindo os humores do mercado cripto. Entre 2023 e 2025, com a volta do apetite institucional, a COIN se recuperou para cerca de US$355 hoje, o que corresponde a um ganho de 65% nos últimos 12 meses. Ainda assim, seu valor de mercado depende das perspectivas de adoção cripto nos EUA e do quadro regulatório.

Bloco, Inc. (SQ)

Antiga Square, a empresa de pagamentos de Jack Dorsey não nasceu cripto, mas incorporou o Bitcoin como parte da visão de futuro. Dorsey, que é um entusiasta declarado do BTC, integrou a compra e venda da moeda no Cash App e investe em projetos como mineração e Lightning Network.

Hoje, a parcela de receita diretamente ligada ao Bitcoin é pequena, com menos de 5% do lucro bruto em 2023, por exemplo. Todavia, a empresa aposta que isso crescerá conforme a digitalização financeira global avança. No seu valuation, os investidores consideram a Block uma fintech inovadora, porém influenciada pelo setor cripto.

Se o Bitcoin se tornar mesmo a “moeda nativa da internet” como Dorsey prevê, a Block estará posicionada para se beneficiar enormemente. Por isso, quando o sentimento do mercado em relação ao Bitcoin é positivo, as ações da SQ tendem a subir.

10 Ações de Criptomoedas com Alto Potencial em 2025

Agora que explicamos o panorama, vamos apresentar as 10 melhores ações de criptomoedas para ficar de olho em 2025.

1. HYLQ Strategy Corp (CSE:HYLQ) – Holding Blockchain de Alto Crescimento

A HYLQ Strategy Corp. é uma holding de investimentos sediada no Canadá, recém-listada na bolsa de Toronto (CSE) sob o ticker HYLQ. Em termos práticos, seu principal objetivo é dar aos acionistas acesso, via um só papel, a um portfólio diversificado de empresas e projetos cripto com alto potencial.

Sua relação com cripto é direta: a HYLQ opera com um proxy do mercado cripto, investindo diretamente em startups e protocolos promissores. Além disso, tornou-se a primeira empresa listada em bolsa a adquirir tokens de um projeto DeFi emergente, a $HYPE.

Por ser uma opção recente no mercado, e ainda negociar valores pequenos, a HYQL tem espaço para valorização futura. O detalhe é que a empresa já sinalizou a intenção de upli st para a Nasdaq nos próximos meses. Isso, por sua vez, pode ampliar sua visibilidade e melhorar a liquidez do papel.

Em termos de riscos, existem alguns aspectos que vale considerar. Por exemplo, se tratando de uma holding early stage, as operações podem, eventualmente, ser deficitárias enquanto o portfólio é construído. Outro problema é a forte exposição a um token específico (HYPE) e a blockchain Solana.

Acesse a pré-venda de HYLQ

2. Estratégias de Sol (CSE:HODL) – Holding Focada em Solana e Web3

A Sol Strategies Inc., negociada pelo ticker HODL na Canadian Securities Exchange, é uma holding de investimentos que se destaca pela exposição direta à blockchain Solana. Basicamente, a empresa funciona como uma crypto holding company, alocando capital em ativos e iniciativas relacionados principalmente à Solana.

Isso inclui aquisição e staking de SOL como parte central de sua estratégia, além de investimentos em protocolos DeFi que rodam nessa blockchain. O valor da Sol Strategies deriva quase inteiramente do valor dos criptoativos que detém ou das receitas em torno deles.

Nesse sentido, se a Solana continuar a se consolidar como uma das principais plataformas de contratos inteligentes, a Sol Strategies tende a se valorizar ainda mais. Por ser uma das poucas ações que oferecem exposição “pura” a Solana, a demanda por HODL pode crescer conforme mais investidores institucionais busquem participar do ecossistema via bolsa.

Por outro lado, a empresa incorre em todos os riscos associados à própria Solana. Ou seja, volatilidade extrema do preço do SOL, possíveis falhas ou interrupções na rede. Além disso, são riscos a concorrência de outras blockchains e até mesmo questões regulatórias. Sem contar que, como toda estratégia agressiva, há riscos de smart contracts, hacks, rug pulls, etc.

3. Snorter Bot – Pré-venda de Memecoins Trading Bot

Nem só de empresas listadas vive o universo das “ações cripto”. Snorter Bot é um projeto de token em pré-venda que entra na lista por oferecer uma forma inovadora de exposição ao mercado cripto em 2025. Embora tecnicamente não seja uma ação, o token $SNORT do Snorter Bot tem chamado atenção semelhante à de startups antes de abrirem capital, graças à sua proposta única no hype das memecoins.

Basicamente, investir no token $SNORT equivale a apostar que muitos traders e entusiastas vão aderir a essa ferramenta para tentar ganhar dinheiro com pequenas altcoins explosivas. Porém, o sucesso do Snorter depende do apetite por memecoins e das tendências de negociação nas redes em que opera.

Pré-vendas de tokens carregam potencial gigantesco de multiplicação — é comum vermos projetos legítimos fazerem 5x, 10x ou mais assim que lançam no mercado aberto, se a demanda for alta. No caso do Snorter, os indicadores são promissores: a pré-venda já arrecadou cerca de US$1,53 milhão até agora, mostrando tração entre investidores iniciais.

Entretanto, sendo uma pré-venda, ainda não há “desempenho” de mercado. O risco, porém, é elevado. Projetos em estágio inicial podem falhar em entregar o produto, podem enfrentar pouca adesão pós-lançamento ou simplesmente cair no esquecimento se o ciclo de hype das memecoins esfriar.

Acesse a pré-venda de Snorter Token

4. Coinbase Global, Inc. – A Gigante das Exchanges de Criptomoedas

A Coinbase dispensa muitas apresentações: fundada em 2012 por Brian Armstrong e Fred Ehrsam, tornou-se uma das maiores e mais confiáveis corretoras de criptomoedas do mundo. A empresa opera uma plataforma que permite comprar, vender, armazenar e usar criptomoedas, com forte ênfase na facilidade de uso e conformidade regulatória.

Hoje, a Coinbase vale cerca de US$95 bilhões em valor de mercado. E, para alguns analistas, há espaço para upside se certos catalisadores se concretizarem. Por exemplo, a aprovação de um ETF spot de Bitcoin nos EUA ou a expansão internacional da base de usuários.

Contudo, a COIN enfrenta riscos significativos, sendo o principal deles questões regulatórias. Nos EUA, a SEC tem aumentado o escrutínio sobre exchanges, e embora a Coinbase busque conformidade, ela foi alvo de investigações e avisos regulatórios no passado. Por isso, a COIN é uma ação para quem acredita na expansão contínua do mercado cripto, com menos risco que comprar altcoins diretamente.

5. TOKEN6900 – Ação Meme Nada Convencional

O TOKEN6900 é outro ativo não convencional da lista. Trata-se de um token em pré-venda que se posiciona como uma alternativa irreverente ao mercado de ações tradicional. Diferentemente de empresas com modelos de negócio tangíveis, o TOKEN6900 assume ser uma experiência comunitária e meme. Ele rejeita os fundamentos típicos e afirma que sua negociação se baseará puramente no sentimento coletivo de memes.

Sendo ele um token ERC-20 na blockchain Ethereum, o TOKEN6900 aproveita a facilidade de negociação em DEXs e a liquidez 24 horas do mercado cripto. Sua proposta não envolve tecnologia inovadora, mas sim um movimento cultural dentro do espaço de investimento especulativo.

E, se há algo que memecoins já provaram, é que subestimar seu potencial pode ser um erro. Dogecoin, Shiba Inu e afins já ocuparam posições entre os maiores ativos digitais do mundo muito baseados em cultura e viralização. O TOKEN6900 mira justamente isso – viralizar como o token “anti-Wall Street”, atraindo traders cansados do discurso corporativo.

Os riscos, porém, são enormes, proporcionalmente. Trata-se de um ativo puramente especulativo e cíclico. Assim como pode subir meteórico, pode despencar 90% em dias se o hype migrar para outro lugar. Não havendo fundamentos ou utilidade real, o preço depende exclusivamente do humor e do fluxo de novos participantes.

Acesse a pré-venda do TOKEN6900

6. Block, Inc. – Fintech de Pagamentos com DNA Bitcoin

Anteriormente conhecida como Square, a Block, Inc. é uma das empresas de tecnologia financeira mais relevantes no mercado global. Fundada em 2009, ela oferece diversos produtos e serviços financeiros inovadores. Hoje, tornou-se um nome de peso quando falamos em ações ligadas a criptomoedas.

A Block é fortemente associada ao Bitcoin. Embora a receita direta de Bitcoin na empresa ainda seja proporcionalmente modesta, as iniciativas em andamento demonstram comprometimento de longo prazo. Isso, pois a empresa busca desenvolver ASICs e equipamentos para mineração, promover adoção via Lightning e incorporar o BTC como ferramenta de empoderamento financeiro global.

Nesse cenário, há fatores otimistas olhando para frente. A Block continua crescendo em usuários e volume no Cash App, diversificando receitas e mantendo margens saudáveis em seu core de pagamentos. Com o avanço do Bitcoin, a expectativa é que novos usuários sejam atraídos e que recursos como a Lightning no Cash App aumentem o engajamento.

No entanto, como fintech estabelecida, a Block enfrenta concorrência feroz de todos os lados. Por exemplo, PayPal, Adyen, big techs entrando em pagamentos e bancos tradicionais inovando. Se a inovação da Block estagnar, sua participação de mercado pode ser erodida. Já no fronte cripto, há risco de investirem muito em projetos que talvez não gerem retorno à altura.

7. Marathon Digital Holdings, Inc. – Mineração Sustentável de Bitcoin

A Marathon Digital Holdings, Inc. é uma das maiores empresas de mineração de Bitcoin listadas nos EUA. Não por acaso, é uma figura de destaque quando o assunto é ações cripto. Sua atividade é prover poder computacional (hash rate) para a rede Bitcoin, validando transações e garantindo a segurança do blockchain, em troca de recompensas em BTC recém-criado.

A receita da Marathon vem quase inteiramente de Bitcoin. Em 2023, a empresa produziu um recorde de 12.852 bitcoins, um aumento de 210% sobre 2022. Isso, impulsionado pela expansão de infraestrutura e pelas altas taxas de transação vistas naquele ano. Ou seja, quando o preço do BTC sobe, o valor do estoque retido da Marathon se valoriza.

Aliás, a Marathon tornou-se uma “queridinha” de traders nos últimos anos pela volatilidade. Houve ocasiões em que subiu 10% num dia com alta do BTC, ou 200% em poucos meses seguindo um rally. Em 2023, suas ações valorizaram 200%, e analistas projetavam preços-alvo entre US$17 e US$27 — ante US$ 15 no momento, indicando otimismo. Para o futuro, a Marathon deve continuar expandindo operações e melhorando sua eficiência.

Em resumo, é uma ação de alto risco que exige fé contínua na tese Bitcoin. Para quem acredita que o BTC vai prosperar e quer exposição sem ter que custodiar a moeda, a Marathon é um veículo interessante. Contudo, deve-se esperar enfrentar uma grande volatilidade no caminho.

8. MicroStrategy Incorporated – Estratégia Corporativa Alavancada em Bitcoin

A MicroStrategy é uma empresa peculiar nessa lista. Diferente das demais, sua atividade principal não é ligada a criptomoedas, já que ela desenvolve softwares de inteligência de negócios, business intelligence. Contudo, desde 2020, sob liderança do CEO Michael Saylor, a MicroStrategy adotou o Bitcoin como pilar de sua estratégia corporativa de tesouraria – convertendo grandes somas de caixa em BTC.

Vale notar, porém, que seu valor de mercado oscila conforme o mercado precifica seus bitcoins em reserva. Quando o BTC decolou em 2021, as ações MSTR dispararam várias vezes acima do que os fundamentos do negócio de software justificariam. Inversamente, em 2022, conforme o Bitcoin caiu 75%, a MSTR despencou mais de 80%.

Todavia, se alguém acredita piamente na valorização do Bitcoin a longo prazo, a MicroStrategy representa uma forma de capitalizar isso fortemente. A empresa tem um float limitado de ações e uma enorme quantidade de BTC por ação. Isso significa que cada 10% de alta no preço do BTC pode refletir mais que 10% de alta no preço da ação.

Em suma, é uma ação quase tão arriscada quanto o próprio Bitcoin, com o agravante de fatores corporativos — dívida, liquidez das ações, etc. Assim sendo, não se trata de um investimento para fracos de coração. Ou seja, é mais indicado para quem acredita no caso extremo de adoção do BTC.

9. Blackrock iShares Blockchain and Tech ETF – ETF de Blockchain para Exposição Diversificada

Nem só empresas individuais figuram entre as melhores oportunidades. Os ETFs também têm seu espaço. O BlackRock iShares Blockchain and Tech ETF (IBLC) é um fundo de índice negociado em bolsa lançado pela BlackRock em 2022. Ele merece destaque pela forma prática, regulada e diversificada de se investir no setor cripto e em blockchain.

O IBLC é completamente atrelado ao desempenho do setor de blockchain, mas de forma indireta e diversificada. Se o mercado como um todo cresce, o valor do IBLC tende a subir. Se um segmento vai mal mas outro vai bem (Ex: queda nas mineradoras, mas subida das empresas de tecnologia blockchain), há um balanceamento interno.

Como todo ETF, o IBLC reflete o conjunto de seus componentes. E esse conjunto está repleto de ações que, individualmente, projetam forte crescimento caso o mercado cripto siga ganhando adoção. Porém, o potencial de valorização do IBLC em 2025 está ligado a cenários macro.

Assim, se a blockchain se integrar ainda mais a finanças tradicionais e empresas do índice prosperarem , o IBLC pode ter um crescimento exponencial. Todavia, comparado a investir em uma única ação cripto, o IBLC é certamente menos volátil e arriscado. Seu risco maior talvez seja não subir tanto quanto as melhores ações do setor.

10. Best Wallet Token – Token de Carteira Cripto com Pré-venda Promissora

Fechando a lista, trazemos o Best Wallet Token ($BEST). Este é um ativo que, assim como o Snorter e o TOKEN6900, não se trata de uma ação tradicional. Contudo, representa uma oportunidade de investimento ligada ao mercado cripto tradicional de forma inovadora. O $BEST é o token nativo da Best Wallet, uma carteira de criptomoedas não custodial que busca oferecer segurança e praticidade no gerenciamento de ativos digitais.

O Best Wallet Token, por ser parte de uma carteira, está inserido diretamente na adoção de criptomoedas pelo público. Quanto mais pessoas utilizarem a Best Wallet para guardar e transacionar seus ativos, maior tende a ser a demanda e utilidade do $BEST. Ele funciona na Ethereum, mas a wallet em si é multi-chain. Ou seja, o token está exposto ao crescimento geral do uso de DeFi e auto-custódia.

A pré-venda do $BEST já arrecadou até agora mais de US$ 13,8 milhões, indicando forte interesse dos investidores iniciais. Isso coloca o projeto entre os principais em captação do ano. O preço atual em pré-venda gira em torno de US$0,025315 por token, e analistas chegam a projetar potencial de 20x.

Apesar dos pontos fortes, o $BEST pode enfrentar desafios. Primeiro, o mercado de wallets é concorrido e convencer usuários a trocar/aderir a uma nova carteira pode ser difícil. Além disso, o sucesso do token depende da utilidade percebida. Ou seja, se os benefícios oferecidos não forem atrativos o bastante, os usuários podem ignorar o $BEST.

Acesse a pré-venda do Best Wallet Token

Comparativo das Ações de Criptomoedas: Exposição, Risco e Preço

Para facilitar a escolha das melhores ações de criptomoedas, compilamos na tabela abaixo um comparativo das 10 ações cripto (e tokens) listados anteriormente. Destacamos aspectos como o nível de exposição ao Bitcoin/mercado cripto, o porte de cada uma e os riscos em linhas gerais. Veja, portanto, qual opção melhor se alinha ao seu perfil ou interesse.

Vantagens e Riscos de Investir em Ações de Criptomoedas

Investir em ações de criptomoedas pode ser uma estratégia atrativa, sobretudo para diversificar a exposição ao setor. No entanto, é crucial entender os prós e contras em comparação ao investimento direto em ativos digitais. Pensando nisso, explicamos abaixo as vantagens e riscos de investir em ações de criptomoedas.

Vantagens das Ações de Criptomoedas

• Exposição simples ao mercado cripto: não é preciso lidar com tokens, o que facilita a participação na valorização de Bitcoin e afins comprando ações (Ex: COIN, MSTR). Ou seja, não há preocupações em criar wallets, guardar chaves privadas ou hacks e erros de envio;
• Formato familiar e regulado: a negociação se dá via bolsa tradicional. Isso torna essa estratégia ideal para investidores acostumados a ações ou que não confiam em exchanges de criptomoedas;
• Governança, transparência e compliance: empresas listadas divulgam balanços auditados e seguem normas da SEC/CVM. Isso, por sua vez, acaba permitindo análise fundamentalista (Ex: relatórios de mineração da Marathon Digital);
• Volatilidade menor: o preço da ação reflete não só o ativo digital, mas também o fluxo de caixa, reservas de capital e outras fontes de receita. Assim, atenuando oscilações extremas.
• Dividendos ou ativos tangíveis: companhias bem estruturadas raramente vão a zero de um dia para o outro. Além disso, elas podem possuir ativos físicos/tecnológicos que oferecem alguma proteção contra quedas bruscas.

Riscos das Ações de Criptomoedas

• Risco de mercado: em ciclos de baixa prolongados das criptos, ações correlacionadas tendem a cair junto. MicroStrategy e mineradoras, por exemplo, já despencaram mais que o próprio BTC em determinadas fases;
• Exposição dupla a riscos regulatórios: além das incertezas sobre a regulação de criptoativos, as empresas listadas podem sofrer processos, multas, suspensões de negociação ou ter que alterar o modelo de negócio conforme mudanças legais;
• É complexo avaliar cada empresa: além de analisar o cenário macro das criptomoedas, o investidor precisa estudar balanços, estratégia e governança de cada negócio para evitar surpresas negativas.

Estratégias de Entrada no Mercado de Criptoações

Interessado em investir em ações cripto? Então, vale saber que há diversas maneiras de acessar o mercado — desde ETFs e BDRs até corretoras internacionais. Outra possibilidade passa diretamente pelas combinações de ativos tradicionais e cripto. A seguir, vamos explorar algumas estratégias para ajudá-lo a montar posição nessas criptoações.

ETFs e Corretoras

Uma das formas mais simples de ingressar é através de ETFs temáticos disponíveis em bolsas locais. Por exemplo, no Brasil existem ETFs de criptomoedas listados na B3 — como HASH11, que replica uma cesta de criptos. No exterior, como vimos, há o IBLC da BlackRock ou outros fundos similares que você pode comprar via alguma corretora que dê acesso a mercados internacionais.

Outra possibilidade interessante são os BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Para quem não sabe, esses são recibos de ações estrangeiras negociados na B3 em reais. A boa notícia é que, atualmente, algumas ações cripto possuem BDRs no Brasil. Por exemplo, existe BDR da Coinbase, MicroStrategy e da Block/Square. Eles replicam aqui a performance da ação lá fora, ajustada câmbio.

O ponto-chave é verificar qual ativo você quer, escolher a rota mais simples e executá-la. É claro que também não se pode esquecer de comparar taxas. Afinal, muitas corretoras internacionais têm custos de corretagem e câmbio que variam muito. Às vezes, comprar via BDR sai mais barato no fim, ou vice-versa.

Ações de Criptomoedas e Papéis Tradicionais

Outra estratégia válida é construir um portfólio híbrido, combinando ações cripto com ações de setores tradicionais. Dessa forma, você equilibra sua carteira, já que as ações tradicionais tendem a ter riscos e ciclos diferentes das cripto.

Em momentos em que todo o mercado de ativos digitais cai, talvez sua posição em empresas convencionais segure melhor o valor. O cenário contrário também é válido. Afinal, em bull market de cripto, suas ações de criptomoedas podem compensar eventuais desempenhos mornos do resto.

Outra forma de misturar é dentro do próprio segmento cripto escolher diferentes maneiras de investir. Por exemplo: OK, quero 10% do meu portfólio em cripto. Desse 10%, posso fazer metade via ações (tipo Coinbase, Block, um ETF) e metade comprando Bitcoin e Ethereum diretamente.

Assim, se as ações decepcionarem, mas o Bitcoin for bem, você terá maior equilíbrio. Ou, se o Bitcoin patinar mas as empresas ainda gerarem receita com outros tokens, idem. Essa mescla de ativo direto + ativo indireto é interessante e muitos gestores recomendam como forma de participar do upside de várias frentes.

Comece nas Ações de Criptomoedas com Capital Pequeno

Ao contrário do que muitos investidores iniciantes imaginam, não é preciso milhões para começar a investir. Afinal, valores modestos são suficientes para dar os primeiros passos no mercado de ações cripto. Nesse contexto, basta adotar alguns cuidados, que incluem:

• ETFs e fundos: novamente, alguns ETFs de criptomoedas permitem investimento com uma única cota valendo poucas dezenas de reais. Assim, você já obtém diversificação e exposição sem precisar comprar lote grande de ações caras;
• Ações fracionárias: algumas plataformas de investimento permitem comprar ações fracionadas. No Brasil, por exemplo, você também consegue comprar ações — via alguns intermediários — estrangeiras fracionadas ou BDRs. Isso significa que mesmo com R$100 é possível montar uma carteira diversificada pegando pedacinhos de MicroStrategy, Coinbase, etc;
• Tokens via pré-venda: se o objetivo é alto potencial e o dinheiro é curto, às vezes apostar pequenas quantias em pré-vendas cripto pode ser uma tática interessante. Com US$100 em uma pré-venda você adquire uma quantidade grande de tokens (Ex: Snorter, Token6900, Best Wallet) que se valorizarem 10x, já fazem diferença;
• Aportes mensais: por fim, monte sua posição aos poucos. Você pode iniciar com uma ou duas ações cripto e ir comprando mais periodicamente. Ao longo do tempo, o crescimento exponencial do setor cripto, se mantido, pode turbinar até aportes pequenos.

Perguntas Frequentes Sobre Ações de Criptomoedas

Vale mais investir em cripto direto ou via ações?

Em geral, não existe uma única resposta, já que tudo depende do seu perfil e objetivos. Investir em criptomoedas hoje, de forma direta, oferece potencial de ganho mais explosivo e propriedade real dos ativos. Sem contar a possibilidade de usar em DeFi, staking, etc. Por outro lado, envolve lidar com custódia, maior volatilidade e riscos técnicos. Já investir via ações cripto traz conveniência e certa estabilidade. Você pode se expor ao setor usando sua corretora tradicional, sem se preocupar com chaves privadas.

É possível investir em ações cripto com reais?

Sim. Existem algumas maneiras, sendo uma delas através de BDRs listados na B3. Outra opção é usar plataformas nacionais que oferecem acesso internacional integrado. Além disso, alguns ETFs na bolsa brasileira dão exposição indireta. Assim, você pode investir em títulos de índices que acompanham várias criptos.

Quais os riscos das ações cripto small cap?

As ações cripto small caps apresentam riscos significativamente maiores do que criptoativos de grande capitalização. Além da volatilidade extrema, há menor liquidez, incerteza regulatória e assimetria de informação. Some-se a isso vulnerabilidades de código, riscos de manipulação e possíveis emissões futuras que diluem o investidor. Portanto, são recomendados apenas para perfis dispostos a assumir perdas potencialmente totais e que façam due-diligence minuciosa.