Não é exagero afirmar que XRP ocupa hoje o centro das atenções no mercado cripto. Em julho, atingiu US$ 3,56 e consolidou valor de mercado superior a US$ 210 bilhões. Além disso, o interesse pela criptomoeda da Ripple aumentou com o lançamento do ETF XRPH11 na B3. Ainda, a entrada de instituições no ativo e novas aplicações reais da blockchain. Neste guia, o objetivo é esclarecer como o XRP funciona, por que se tornou uma das criptomoedas mais relevantes e o que esperar da trajetória nos próximos meses.
No contexto atual, o XRP é um dos poucos criptoativos com usabilidade comprovada, adoção institucional crescente e papel central em soluções de liquidação internacional. A tecnologia do XRP Ledger tem aplicação em bancos, fintechs e plataformas de crédito tokenizado no Brasil. Além disso, a Ripple intensifica sua atuação global com parcerias estratégicas e potencial expansão para a Web3. Com regulação mais clara, analistas projetam novos topos para o ativo com alvos que variam entre US$ 6 e US$ 15 até 2025.
Neste conteúdo completo, você entende o que é o XRP, qual sua relação com a Ripple, como funciona sua tecnologia e onde comprar com segurança. Além disso, dados sobre suas aplicações em DeFi, histórico de preços e as projeções futuras. Um guia direto, didático e atualizado para acompanhar ou investir com mais segurança.
O que é XRP e qual sua proposta?
XRP é a criptomoeda nativa do XRP Ledger, sistema de registro distribuído criado para oferecer liquidação de pagamentos internacionais com velocidade, custo reduzido e alta eficiência. Diferente de outras criptos que atuam como reserva de valor ou meio de pagamento no varejo, o XRP funciona como ponte entre moedas fiduciárias e ativos digitais. O objetivo é solucionar gargalos do sistema bancário tradicional, como demora nas transferências, altas taxas e dependência de intermediários.
A proposta do XRP é eliminar a necessidade de contas pré-financiadas em transações internacionais, facilitar a liquidação quase instantânea de valores e reduzir custos operacionais para instituições financeiras. O token também atua como unidade de taxa dentro do ledger. Assim, ajuda a evitar congestionamento na rede e garante sua segurança contra spam.
Como surgiu o XRP e qual a relação com a Ripple?
A origem do XRP remonta à criação do RipplePay em 2004, idealizado por Ryan Fugger como uma rede de pagamentos entre pares. Em 2011, Jed McCaleb, Arthur Britto e David Schwartz desenvolveram o XRP Ledger, com um novo algoritmo de consenso projetado para liquidação rápida e sem mineração. O foco era criar uma infraestrutura capaz de movimentar ativos digitais com segurança, velocidade e interoperabilidade global.
A empresa Ripple Labs surgiu em 2012, inicialmente como OpenCoin. Desde então, atua como força institucional por trás da evolução do ecossistema. Então, desenvolve soluções financeiras baseadas no XRP Ledger e estabelece parcerias com bancos, empresas e governos.
Vale ressaltar que a Ripple promove a adoção do protocolo, mas não controla o token. Na prática, o XRP é um ativo independente dentro do ledger, com governança distribuída e uso aberto.
Para que serve o XRP?
XRP é moeda de liquidação internacional, projetada para facilitar pagamentos transfronteiriços entre instituições financeiras. Assim, elimina a necessidade de contas pré-financiadas em diversas jurisdições, reduz custos operacionais e acelera a compensação de valores.
Só para ilustrar, a liquidação ocorre em 3 a 5 segundos, com taxas irrisórias, características técnicas que o diferenciam de outros tokens.
Além disso, como já mencionamos, o XRP serve como moeda de ponte para trocas entre pares de moedas com pouca liquidez direta. Também é utilizado no pagamento de taxas dentro do ledger, contribuindo para a segurança da rede e prevenindo spam.
No mercado atual, integra soluções de tokenização, crédito estruturado, plataformas DeFi e produtos baseados em blockchain pública. A versatilidade operacional do XRP reforça seu valor funcional e institucional no sistema financeiro descentralizado.
XRP e Ripple: entenda a diferença
Embora XRP e Ripple compartilhem a mesma origem, tratam-se de entidades distintas. A confusão entre os dois nomes é comum, mas entender a separação é essencial para avaliar a legitimidade do XRP token como ativo independente. E, principalmente, sua real descentralização dentro do ecossistema financeiro digital.
Ripple Labs: a empresa por trás da infraestrutura
Ripple Labs é uma empresa de tecnologia fundada em 2012, com sede em San Francisco. Seu foco é o desenvolvimento de soluções de liquidação internacional para bancos e instituições financeiras. Atua como mantenedora do protocolo Ripple, da infraestrutura RippleNet e de produtos. Por exemplo, o On-Demand Liquidity (ODL), todos voltados à conversão e transferência de grandes volumes em tempo real.
A empresa também participa do desenvolvimento do XRP Ledger, mas não possui controle direto sobre sua governança. Embora detenha parte significativa dos tokens e seja uma das vozes mais influentes na comunidade, a Ripple Labs não define regras. Tampouco, aprova transações e nem altera unilateralmente o funcionamento da rede.
Em outras palavras, funciona como agente institucional, pois integra o mercado com foco em uso corporativo da blockchain.
XRP token: criptoativo com governança descentralizada
XRP é o criptoativo nativo do XRP Ledger. Sua criação visa viabilizar transferências de valor rápidas, baratas e interoperáveis entre moedas fiduciárias. Pode ser utilizado por qualquer indivíduo, empresa ou exchange sem autorização da Ripple Labs. A rede funciona de forma aberta, com código-fonte público e validadores independentes distribuídos globalmente.
A governança do XRP Ledger ocorre via consenso entre validadores, como universidades, instituições financeiras, exchanges e operadores da comunidade. Isso garante descentralização funcional. Portanto, o token não depende da Ripple Labs para existir, circular ou evoluir.
Sendo assim, embora Ripple e XRP tenham nascido do mesmo projeto, hoje representam realidades diferentes: uma é empresa, a outra é criptoativa autônoma, aberta e conectada a um ecossistema descentralizado.
Como funciona a tecnologia do XRP Ledger?
O XRP Ledger (XRPL) é uma infraestrutura pública e descentralizada para transferir ativos digitais com velocidade, segurança e baixo custo. Sustenta o XRP token e permite a emissão de outros ativos representativos de valor, como moedas fiduciárias ou instrumentos financeiros tokenizados.
Ao contrário de blockchains tradicionais baseadas em mineração, o XRPL opera com um protocolo de consenso exclusivo, projetado para escalabilidade e liquidação quase instantânea.
Estrutura descentralizada e validadores independentes
O XRP Ledger utiliza um sistema distribuído de nós validadores espalhados globalmente. São servidores independentes mantidos por universidades, instituições financeiras, exchanges e operadores da comunidade. Em suma, registram, validam e confirmam transações.
Sendo assim, não há hierarquia entre os participantes, então qualquer pessoa pode executar um nó validador, desde que siga os critérios de confiabilidade da rede.
Com estrutura aberta e permissionless, o XRPL permite que desenvolvedores, empresas e indivíduos criem aplicações, tokens e integrações com carteiras digitais. Inclusive, não há necessidade de autorização prévia da Ripple Labs.
A lista de validadores pode ser personalizada, mas a rede recomenda um conjunto confiável conhecido como UNL (Unique Node List). Na prática, o sistema garante consistência e segurança no processo de consenso.
Consenso sem mineração: como funciona o modelo do XRPL
O mecanismo de validação do XRP Ledger é o Ripple Protocol Consensus Algorithm (RPCA). Em vez de mineração, como ocorre no Bitcoin, o XRPL atinge consenso por meio de votação entre validadores confiáveis.
A cada 3 a 5 segundos, os validadores chegam a um acordo sobre o conjunto de transações válidas e publicam um novo estado do ledger. Este, então, é irreversível e imutável.
Na prática, o modelo elimina o gasto energético associado à mineração e permite que as transações do XRP sejam liquidadas quase em tempo real. Com isso, o ledger consegue processar até 1.500 transações por segundo, mantendo taxas simbólicas (geralmente menores que US$ 0,0005). Ponto que reforça sua viabilidade em soluções de DeFi, micropagamentos e remessas internacionais.
Leia também: um guia completo de carteiras de criptomoedas para escolher a melhor solução de custódia compatível com o XRPL.
Aplicações do XRP no mundo real
XRP é uma criptomoeda com a função prática de impulsionar a eficiência dos pagamentos globais. A infraestrutura do XRP Ledger e a integração com a RippleNet possibilitam, por exemplo:
- liquidações rápidas
- operações transfronteiriças em tempo real
- redução expressiva de custos
São todos benefícios que grandes bancos, fintechs e mercados emergentes já aproveitam. Vamos, então, nos aprofundar um pouco mais sobre os casos de uso real do XRP?
Transferências internacionais com liquidação quase instantânea
Como já mencionamos, o XRP é moeda de ponte em remessas internacionais. De fato, elimina a necessidade de contas pré-financiadas nos países de destino. Em vez de movimentar valores por redes de liquidação lenta e taxas elevadas, basta converter a moeda de origem para XRP. Depois, enviar o valor pela rede e liquidar na moeda local em segundos.
O processo reduz drasticamente custos operacionais, libera capital imobilizado e mitiga riscos de liquidez. O modelo já está em uso por players como Santander, PNC Bank e American Express. As empresas utilizam a RippleNet para facilitar pagamentos globais com uso direto do XRP como ativo de conversão.
Adoção bancária e soluções de Liquidez Sob Demanda
A Ripple mantém parcerias com bancos e instituições financeiras por meio da RippleNet, conectando sistemas bancários tradicionais à infraestrutura blockchain. Mais de uma dezena dos 50 maiores bancos do mundo já testaram ou adotaram soluções com o XRP.
A ferramenta On-Demand Liquidity (ODL) substitui pré-financiamentos em moeda estrangeira pelo uso dinâmico do XRP. Deste modo, permite liquidações 24/7, mesmo em feriados ou fora do horário bancário. Além disso, a integração se estende a fintechs de remessa, exchanges e plataformas de tokenização, o que expande o uso do XRP em ambientes híbridos entre cripto e finanças tradicionais.
Velocidade operacional e custo acessível
Transações com XRP são processadas entre 3 e 5 segundos, seja qual for a localização, horário ou volume. Com taxas médias abaixo de US$ 0,01 e sem depender de mineração, o XRP Ledger oferece eficiência energética e operacional. Assim, atende desde micropagamentos até transferências bilionárias.
A performance torna o XRP uma opção viável para sistemas de pagamentos globais e estruturas de liquidação instantânea. Em cenários de alta demanda, como contratos futuros de criptomoedas ou transferências de câmbio urgente, o XRP apresenta vantagens logísticas, regulatórias e financeiras.
Como comprar XRP com segurança em 2025?
Comprar XRP com segurança exige atenção à escolha da exchange, armazenamento adequado e proteção contra fraudes. Em 2025, a criptomoeda segue amplamente listada nas principais corretoras do mercado global, com suporte em carteiras digitais confiáveis e ampla integração com soluções DeFi.
No entanto, golpes sofisticados e plataformas não reguladas ainda representam riscos relevantes para quem pretende negociar ou investir no ativo. A seguir, veja onde comprar, como armazenar e quais cuidados adotar.
Principais exchanges que listam XRP
XRP está disponível nas maiores corretoras do mercado, com ampla liquidez, suporte a depósitos em reais e integração com carteiras digitais e plataformas DeFi. Em 2025, comprar XRP ficou ainda mais acessível para investidores brasileiros, graças à presença oficial de corretoras globais no país.
Por isso, veja abaixo os principais nomes e seus diferenciais:
OKX
A OKX é uma das exchanges mais completas do mundo, com foco em segurança, staking e usabilidade. Suporta Pix, lista centenas de tokens e integra uma carteira Web3 nativa. Com o destaque de que dispõe de bônus em BTC para novos usuários e ferramentas avançadas de negociação.
Binance
A maior corretora global em volume e número de usuários. Oferece mais de 350 criptomoedas, suporte em português, Pix, NFT marketplace e serviços DeFi. Ademais, adota métodos de segurança robusta com fundo SAFU e autenticação multifator.
Bybit
Segunda em volume global, a Bybit oferece negociação spot, futuros, staking e um app fluido em português. Entre seus destaques, estão taxas competitivas e suporte dedicado ao Brasil, com integração via Pix.
Kraken
Uma das exchanges mais antigas e respeitadas do setor. Nunca sofreu invasões e oferece prova de reservas auditada. Isso se dá graças ao foco em segurança, além da variedade de tokens DeFi e plataforma em português com suporte 24/7.
Para a análise completa das vantagens, taxas, métodos de pagamento e diferenciais de cada uma dessas plataformas, confira nosso fuia sobre a melhor corretora de criptomoedas. Assim, você define qual se encaixa melhor no seu perfil de investidor.
Carteiras compatíveis para armazenar XRP com segurança
Para armazenar XRP com segurança, o recomendável é utilizar uma carteira digital compatível com o token e com recursos de proteção robustos. De modo geral, são carteiras que operam com base em criptografia, utilizam sistema de chaves pública (endereço de recebimento) e privada (acesso aos fundos).
A posse da chave privada garante o controle sobre os ativos, logo, sua proteção é fundamental. Ao criar uma carteira, o usuário também recebe uma seed phrase, sequência de palavras que permite recuperar o acesso em caso de perda. Proteger essa frase offline também é um dos pilares da segurança.
Tipos de carteira digital: quente vs. fria
Carteiras quentes (Hot Wallets): conectadas à internet, oferecem agilidade e praticidade. Indicadas para quem realiza transações frequentes ou interage com serviços de staking, DeFi e NFTs.
Carteiras frias (Cold Wallets): mantêm as chaves privadas fora da internet. Recomendadas para longos períodos de custódia e grandes volumes.
Veja mais detalhes sobre carteiras digitais de criptomoedas em nosso guia e escolha a melhor para o seu perfil.
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Entre seus diferenciais, podemos destacar:
- Criptografia de ponta e autenticação biométrica
- Suporte às principais blockchains (Ethereum, BNB Chain, Arbitrum, Polygon, etc.)
- Recursos integrados para staking, DEXs, notificações de preço e gestão de portfólio
- Programa de recompensas com login diário e campanhas promocionais
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XRP no contexto DeFi: a moeda da Ripple é realmente descentralizada?
O XRP token, sem dúvida, conquistou seu espaço no ecossistema DeFi, principalmente pelas soluções de staking líquido, interoperabilidade cross-chain e plataformas de tokenização. No entanto, a discussão sobre sua descentralização permanece ativa, com argumentos técnicos e institucionais dos dois lados.
Logo, entender esses pontos é fundamental para avaliar o real posicionamento do XRP no universo das finanças descentralizadas.
Participação do XRP em soluções DeFi
O XRP Ledger conta com uma DEX nativa desde sua origem. Nela, usuários podem negociar ativos diretamente, com liquidez automatizada e suporte a ordens de limite sem intermediários e com custos mínimos.
Além da DEX, o XRPL viabiliza:
- Emissão de stablecoins e tokens sintéticos
- Criação de ativos personalizados com lógica programável
- Interoperabilidade via pontes como FXRP (Flare Network), que conectam o XRP a outras blockchains
Essa estrutura permite que o XRP token se integre a soluções como:
- Sologenic (tokenização de ativos reais)
- Gatehub (plataforma de liquidez)
- Songbird e Flare (staking líquido e yield cross-chain)
Um exemplo é o stXRP, que possibilita participação em staking sem abrir mão da liquidez, prática cada vez mais comum em protocolos DeFi maduros.
Outro destaque é o foco crescente da comunidade em soluções non-custodial, onde o usuário mantém controle total sobre suas chaves privadas, reduzindo riscos de terceiros.
Em 2025, o TVL dos protocolos DeFi sobre o XRPL ultrapassou US$ 80 milhões, com stablecoins ligadas ao ecossistema superando US$ 100 milhões em capitalização. Um reflexo direto da maturidade e da adoção crescente do XRP no universo DeFi.
Críticas recorrentes sobre centralização
Embora o XRP Ledger seja tecnicamente descentralizado, a comunidade cripto ainda aponta dois pontos sensíveis quando se discute a autonomia real da rede.
O primeiro está relacionado à UNL (Unique Node List), a lista de validadores pré-recomendados utilizada por grande parte dos clientes do XRPL.
A Ripple Labs mantém influência direta sobre essa lista, o que, na prática, pode concentrar poder de decisão e validação nas mãos da empresa, mesmo que qualquer pessoa possa operar um nó.
O segundo ponto envolve a distribuição inicial do XRP. Em suma:
- Todos os tokens foram pré-minados no lançamento
- Grande parte ficou sob controle direto da Ripple
- A liberação ao mercado é feita de forma programada, via contratos de escrow
Isso contrasta com modelos como o do Bitcoin, baseado em mineração aberta e emissão progressiva
Além disso, há críticas sobre:
- Dependência institucional, com forte participação da Ripple na governança e evolução do protocolo
- Exigências de KYC em pontes DeFi como a FXRP, que limitam o anonimato e autonomia dos usuários
- Adoção de soluções híbridas, que podem diluir os princípios tradicionais de descentralização
Apesar das controvérsias, o XRP continua adotado como infraestrutura para soluções descentralizadas que exigem eficiência, liquidez e integração entre redes. O desafio está em equilibrar a expansão institucional com os princípios que definem o ecossistema DeFi.
Histórico de preço do XRP e sua volatilidade
Desde sua criação, o XRP passou por ciclos marcantes de valorização, correção e instabilidade, refletindo o impacto direto de tendências macroeconômicas, disputas regulatórias e movimentos institucionais. Ao contrário de ativos puramente especulativos, o XRP sempre esteve inserido em debates sobre sua adoção em pagamentos globais, o que torna sua análise histórica mais complexa.
Análise dos ciclos anteriores
Desde o boom de 2017, o XRP passou por diferentes fases de valorização e correção. O ponto mais alto ocorreu em janeiro de 2018, quando atingiu US$ 3,84, impulsionado por especulação e otimismo com a adoção da Ripple no sistema bancário.
Nos ciclos seguintes:
- Final de 2020: salto de US$ 0,22 para US$ 1,96
- 2021 a 2023: movimentos laterais entre US$ 0,40 e US$ 0,90
- Início de 2025: retomada da força compradora e valorização progressiva
O gráfico mais recente (julho de 2025) mostra:
- Valorização gradual desde a faixa de US$ 2,00
- Aceleração acentuada após romper US$ 2,75, seguida de alta contínua
- Máxima recente pouco abaixo do topo histórico (US$ 3,70)
- Correção técnica até a zona de US$ 3,25, indicando possível realização de lucros
Esse comportamento evidencia um padrão clássico de rally + correção, típico de criptoativos em fase de reprecificação.
Relação com decisões judiciais e regulamentações
O processo movido pela SEC contra a Ripple Labs, iniciado em 2020, ainda é um dos principais fatores de impacto na previsão de preço do XRP. Momentos de incerteza regulatória resultaram em quedas bruscas, enquanto decisões favoráveis à empresa impulsionaram recuperações imediatas.
Atualmente, o ativo responde também a:
- Expectativas sobre ETFs de XRP
- Avanço das parcerias institucionais da Ripple
- Aumento no volume de contratos futuros e interesse de grandes carteiras
Mesmo com a correção mais recente, o XRP demonstra força estrutural e mantém tendência de alta no curto e médio prazo.
Futuro do XRP e atualizações do ecossistema
Como qualquer ativo digital, o futuro do XRP depende do avanço tecnológico, adoção institucional e convergência com o universo Web3. Em 2025, o XRP Ledger (XRPL) reforça seu papel como base para soluções financeiras tokenizadas, escaláveis e compatíveis com normas globais.
XRP Ledger e desenvolvimento Web3
O roadmap do XRPL prevê a integração com identidade descentralizada (DID), emissão de stablecoins e construção de DEX com permissões para instituições financeiras. Isso possibilita a criação de produtos DeFi reguláveis, que atendem a critérios de conformidade como KYC e AML.
Em paralelo, o XRPL investe em interoperabilidade, tokenização de ativos reais e infraestrutura compatível com normas internacionais. A parceria com a Ctrl Alt, por exemplo, viabiliza a tokenização de imóveis em Dubai, posicionando o ledger como referência para aplicações Web3 institucionais.
Entre as prioridades para 2025, temos:
- Criação de pontes com redes compatíveis com EVM
- Lançamento de novos padrões de contratos inteligentes
- Desenvolvimento de soluções DeFi híbridas, com foco regulatório
Projeções e parcerias institucionais
O uso do XRP token cresce em mercados emergentes e no setor bancário. Segundo a Messari, o número de endereços ativos no XRPL aumentou 142% em 12 meses. O volume transacionado já supera redes como Solana e Avalanche.
Neste sentido, o ecossistema do XRP evolui com consistência. Portanto, as tendências apontam para uma rede adaptada à regulação, conectada ao DeFi e alinhada à próxima fase da economia tokenizada.
XRP em 2025: por que a cripto segue relevante no mercado global
Com tecnologia consolidada e adoção crescente entre bancos, fintechs e plataformas DeFi, o XRP permanece como um dos ativos digitais mais utilizados no mundo real. Seu desempenho estável, aliado à liquidação quase instantânea e baixíssimo custo, o posiciona como peça-chave na nova infraestrutura financeira.
Mais do que especulação, o XRP entrega propósito. Em 2025, a moeda da Ripple está presente em soluções de pagamentos, staking líquido, tokenização e liquidez sob demanda. Fatos que reforçam seu papel estratégico na integração entre finanças tradicionais e Web3.
Por isso, se você busca um criptoativo com aplicabilidade concreta e estrutura descentralizada, o XRP merece atenção. E para investir com segurança, vale contar com corretoras como OKX, Binance e Kraken.
Ainda, armazenar seus tokens com autonomia em carteiras como a Best Wallet, que une proteção avançada, usabilidade e integração total com o ecossistema XRP.